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O consumo de energia é um dos fatores de maior impacto na receita das indústrias e empresas de médio e grande porte. Descobrir como economizar energia elétrica na indústria é, portanto, um desafio e uma necessidade para as companhias.
De acordo com o estudo “Quanto custa a energia elétrica para a indústria no Brasil?”, divulgado pela Firjan em 2018, os gastos do setor industrial com energia elétrica podem chegar a mais de 40% do total dos custos de produção.
Pensando na importância de poupar energia e nos impactos dessa mudança de cultura para a receita e para a gestão da empresa, preparamos este artigo. Nele, você encontra algumas dicas para economizar energia na sua indústria, obtendo maior eficiência energética e gerindo o recurso de forma estratégica.
Economizar energia significa reduzir efetivamente seu consumo. Para descobrir como economizar energia elétrica na indústria, uma empresa precisa repensar a forma como realiza seus processos e fazer adaptações que tenham, como objetivo final, gerar um consumo menor de kWh.
Já quando falamos em eficiência energética, vamos um pouco além de poupar energia. Aqui, o que está em questão é a busca por uma forma de garantir a máxima eficiência dos equipamentos com o mínimo possível de gastos. Entendeu a diferença? Vamos aprofundar um pouco mais.
Ações de eficiência energética vão além de trocar lâmpadas e substituir equipamentos. Elas são resultadas de análises profundas do modo como a empresa opera. Para ficar mais claro, confira esse exemplo:
Suponhamos que uma fábrica de sorvetes esteja buscando economizar energia. Neste caso, o estudo será voltado para os equipamentos e como eles podem ser adaptados ou substituídos para consumir menos kWh. O resultado desta pesquisa pode ser, por exemplo, a necessidade de substituir as lâmpadas dos freezers por lâmpadas de LED, que gastam menos energia.
Se a mesma empresa estiver buscando eficiência energética, o estudo será um pouco diferente. A pesquisa vai tentar descobrir se há alguma forma de otimizar o uso do equipamento já existente, mudando, por exemplo, a forma como os produtos são armazenados, o local em que a máquina está disposta, o tempo de funcionamento ou fazendo ajustes finos na temperatura.
Um exemplo prático, que traz o conceito de eficiência energética para uma escala maior, é o ranking dos países com melhores políticas de eficiência energética. Trata-se de um estudo conduzido pelo ACEEE (American Council for an Energy-Efficient Economy) em 2018, pautado em 36 métricas diferentes para avaliar o compromisso nacional de cada país para economizar energia e implantar políticas de eficiência energética.
Nele, o Brasil ocupou a 20ª posição entre os 25 países estudados. Nas primeiras colocações estavam Itália, Alemanha, França, Reino Unido e Japão. Mas, ainda que nosso país não seja um exemplo nesse aspecto, você pode fazer a diferença, otimizando o consumo de energia no seu negócio. Para isso, basta aliar ações de economia com a busca por eficiência energética.
Parece complicado? Confira no próximo tópico algumas dicas que separamos para as indústrias, mas que podem ser adaptáveis a outros tipos de empresas.
Existem algumas atitudes que podem transformar a realidade do consumo energético de uma indústria. São mudanças que vão desde ações simples a investimentos mais complexos. Todas elas, no entanto, possuem impacto positivo na economia de energia. Veja:
Os gastos com iluminação são responsáveis por uma fatia considerável da conta de luz das empresas. Isso porque, muitas vezes, o sistema elétrico de iluminação é antigo e passa raramente por manutenções de otimização.
Uma das melhores formas de otimizar o consumo de energia elétrica em iluminação é substituindo sistemas antigos por lâmpadas de LED. Estas lâmpadas possuem um consumo até 60% mais baixo do que o das lâmpadas incandescentes.
Outra forma efetiva de melhorar a iluminação é avaliar o espaço disponível na empresa e estruturá-lo em função das entradas de luz natural. Divisórias, equipamentos, estantes altas e cores escuras dificultam a entrada de luz nos ambientes e geram uma dependência do sistema elétrico de iluminação.
Máquinas de uso constante requerem manutenções periódicas, em especial quando são antigas. Tais equipamentos, com o passar dos anos, tendem a perder eficiência, consumindo mais energia elétrica para executar suas funções.
Recondicionar motores elétricos ou rebobiná-los, por exemplo, pode ser uma prática crucial na redução da eficiência desse tipo de equipamento. Por isso, é importante perceber quando chega o tempo de substituir esse equipamento por um novo. Em alguns casos, o gasto extra de energia pelo longo tempo de uso e existência de um item, compensa o investimento em uma versão mais atual e econômica dele.
Mas lembre-se: no momento da substituição, o ideal é dar preferência aos equipamentos de alto desempenho, que possuam o Selo Procel, o Programa de Conservação de Energia Elétrica do Inmetro, indicando seu nível de consumo.
Em uma indústria, os equipamentos de ventilação e aquecimento possuem uma função bem mais estratégica do que parece. Eles são responsáveis pelo controle dos níveis de temperatura de uma série de equipamentos.
Por isso, antes de compor o setor de produção, é essencial entender como será a demanda de ventilação e aquecimento para aquele setor e qual é a função principal dos equipamentos: aquecer ou resfriar.
Equipamentos sobrecarregados tendem a consumir níveis maiores de energia. Portanto, é preciso analisar estrategicamente a gestão dos equipamentos, ativando-os em horários determinados com base nos picos de utilização das máquinas produtivas.
Buscar alternativas que reforcem o compromisso da empresa com a redução do desperdício e a conservação do meio ambiente é uma estratégia duplamente interessante. Em primeiro lugar, porque ajuda a economizar energia elétrica na indústria. Em segundo, porque impacta positivamente no espaço em que vivemos.
Calcula-se que, entre 2013 e 2017, o Mercado Livre de Energia tenha gerado uma economia de R$ 83 bilhões para seus consumidores. Por essa razão, tem atraído cada vez mais empresas de médio e grande porte, como indústrias, varejos, redes de supermercados, shoppings e edifícios comerciais.
Com a contratação de energia no Mercado Livre, o consumidor, além de negociar diretamente os preços e contratos de energia com geradores e comercializadores, pode optar por fontes renováveis. Isso permite economia com energia e cuidado com o meio ambiente, com uma única atitude.
O consumo reativo se refere à energia reativa, gerada quando algum equipamento apresenta falha e mau funcionamento. Nesse caso, algumas concessionárias de energia cobram uma espécie de multa pela má utilização da energia elétrica, ou seja, ineficiência, uma vez que essa energia está sendo desperdiçada.
O nome dessa cobrança na fatura pode receber nomenclaturas diferentes conforme a distribuidora de energia e é dever dela comunicar ao consumidor sobre o ocorrido.
Caso você verifique que isso está acontecendo na sua empresa, faça uma avaliação criteriosa de todas as instalações e corrija o problema quanto antes. Em seguida avise a concessionária local sobre as providências que tomou e solicite uma avaliação, a fim de retirar a cobrança.
Tão importante quanto descobrir como economizar energia elétrica na indústria é saber como começar. Confira algumas sugestões abaixo:
E então, que tal começar a economizar energia elétrica na indústria hoje mesmo? Esperamos que esse conteúdo tenha sido útil para lhe inspirar algumas mudanças e otimizar recursos no seu negócio.
Para saber sobre esse e outros assuntos relacionados à energia, confira o Serena Talks, blog da Serena. Até a próxima!
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