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Quando se trata de mercado, existem muitas formas de inovar. Seja na venda, no modelo de negócio ou na maneira de executar um processo. Há sempre uma maneira de implementar o novo, de forma que todos esses meios se relacionam em um aspecto mais amplo que é a inovação organizacional.
Responsável por causar um impacto muito forte no mercado, ela pode trazer mudanças profundas na estrutura de produtos e serviços. Mas o que significa inovar quando se trata de um negócio?
Neste texto, você vai descobrir o que isso significa e como é um elemento essencial para qualquer empresa que queira longevidade. Confira!
Para entender sobre inovação organizacional é preciso compreender o que significa a palavra “inovação”. Aqui, vamos nos ater a duas explicações: primeiro:, podemos dizer que ela equivale a criar e pensar em novas soluções para uma situação. Segundo o que Barbiere diz em seu livro “Organizações inovadoras: estudos e casos brasileiros” — a união de ideia + ação + resultados.
Portanto, quando falamos de inovação organizacional, nos referimos a uma forma de buscar resultados por meio de processos novos e únicos. Por exemplo, um estabelecimento que passa a utilizar um software de análise de dados para monitorar seu estoque, ao invés de registrar o que entra e sai no papel, está apostando em uma inovação
Mas vale ressaltar: adotar uma nova tecnologia não é suficiente para inovar. É preciso ir além e envolver pessoas e processos em uma cultura organizacional.
Existem alguns conceitos que traduzem bem a inovação organizacional na prática. Separamos três principais. Confira!
De acordo com os autores, Yuri Van Gees e Michael Malone, uma organização exponencial é uma empresa capaz de desenvolver resultados dez vezes melhores que as tradicionais. Em seu livro “Organizações Exponenciais”, ambos comentam como esse é um conceito para o tipo de empresa que temos na atualidade.
Companhias com um desenvolvimento tecnológico acelerado têm processos transformados de acordo com essas melhorias. Elas não são só capazes de se adaptar a essas novas tecnologias, mas conseguem inovar e influenciar o mercado.
É impossível falar de inovação sem citar tecnologia, apesar de não ser só sobre isso, o digital é uma parte importante. Porém, é preciso definir o que é transformação digital — uma alteração na conduta, na execução, no consumo e na comunicação que influencia o desenvolvimento tecnológico.
Na prática, seriam todas as atualizações de comportamento e ferramentas que as empresas adotam para se manterem relevantes no mercado, sendo todo o processo que tanto as companhias quanto os colaboradores passam para entrar no mundo da organização exponencial.
A cultura de inovação é uma ferramenta estratégica, é uma forma de se adaptar à transformação digital. Ela se caracteriza por diferentes fatores, como o hábito da melhoria contínua, gestão inclusiva e horizontal, criatividade para trazer novas soluções, comunicação fluida, mais autonomia nos processos etc.
De forma que para se estabelecer na empresa, é preciso que haja uma interação entre vários elementos do mercado, como os clientes, os fornecedores, os processos e a gestão.
Antes de explicarmos a inovação organizacional na prática, é importante dizer que não se pode confundi-la com o que chamamos de melhorias contínuas. Isso gera um impacto a longo prazo bem mais significativo não só para o mercado, mas também para a empresa.
A melhoria contínua não cria vantagens competitivas visando a permanência. Ela seria mais um esforço constante para melhorar a execução de atividades, dos produtos e serviços com foco em reduzir o desperdício e aumentar a qualidade. Gerando uma vantagem apenas por um curto espaço de tempo.
Sendo assim, a inovação organizacional necessita de processos muito mais profundos que afetam a base das funções do negócio. Apenas alterar as ferramentas tecnológicas, não pode ser o suficiente. Como falamos em tópicos anteriores, a inovação depende também de pessoas.
Para aprofundar mais sobre o funcionamento da inovação organizacional, separamos neste tópico algumas das principais ferramentas.
Chamada de Customer Centric Culture, trata-se de uma recente conduta de uma parcela das empresas atuais. Durante um bom tempo, o mercado focou em aperfeiçoar os produtos, os serviços e a sua divulgação.
Com o avanço do digital e com os consumidores podendo expressar suas opiniões, o propósito mudou. Agora, as empresas têm como centro para as suas decisões: o cliente. De forma que o que ele acha, qual é a sua necessidade real são o guia para o desenvolvimento de um produto ou serviço.
Os designers sempre tiveram uma maneira de encontrar soluções bem diferente de outros profissionais. Como o design por si só já possui um fundamento que junta estética e função, eles sempre foram além da superfície. Para ser um design, é preciso não só projetar uma peça que foque na harmonia tanto das formas como das cores, é necessário que aquilo seja funcional.
Nesse ponto, chegamos ao design thinking, uma adaptação do que os designers já fazem para executar seus projetos para todos os outros setores. Dividido em 4 etapas: imersão, ideação, prototipação e desenvolvimento, é uma forma de pensamento criativo que pode auxiliar as empresas a organizar ideias e gerar insights por diferentes perspectivas.
As metodologias ágeis não são uma grande novidade no mundo dos negócios, talvez a principal diferença seja como atualmente são mais divulgadas. Trata-se de um conjunto de técnicas para a gestão de projetos. Elas proporcionam maior organização em relação às tarefas, além de gerar mais agilidade e foco na hora de executá-las.
Curiosamente, eram métodos usados pelo setor de tecnologia, mas como funcionavam para qualquer tipo de empresa passaram a adotá-las. Existem várias metodologias ágeis, as mais conhecidas são: SCRUM, Kanban, SAFe, Smart, Lean, entre outras.
Geralmente, quando pensamos nas práticas organizacionais, olhamos para a cultura da empresa. Isto é a junção da conduta de todos os membros para lidar com problemas e encontrar soluções. Isso obviamente refletirá no resultado que essa companhia terá, como será o seu nível de lucro e até seu nível de expansão.
Quando a empresa tem a inovação organizacional como parte da sua cultura, ela consegue garantir uma longevidade em suas ações. Isto porque, uma das bases dessa estratégia é promover ações que tragam novidades para o modo de trabalho, que proporcionem mais condições para que ela seja competitiva e possa expandir sua atuação no mercado.
Portanto, investir em inovação organizacional é uma forma de agregar valor e ter mais preparo para as exigências do dia a dia.
Não pense que a inovação organizacional é apenas uma estratégia que atinge um único setor da empresa. A verdade é que existem muitos campos de atuação influenciados pelos seus fundamentos. De modo que, é possível encontrar diferentes maneiras de aplicá-la. Aqui, vamos apresentar as principais!
Em 2007, no palco da conferência Macworld em São Francisco, um homem usando apenas uma blusa e calça preta tirava do bolso o que transformaria para sempre os celulares. A partir daquele ano, quando Steve Jobs tirou de seu bolso o Iphone tudo mudou.
Isso é o exemplo mais prático do que significa a inovação disruptiva — ela é algo que rompe com um setor ou mercado de maneira a trazer algo mais barato e acessível. Foi exatamente o que aconteceu quando o Iphone surgiu, alterando o aspecto dos celulares desde então.
Esse é um tipo de inovação que não é focada apenas em um aspecto da empresa ou do mercado. Na verdade, tem como base a estratégia do oceano azul dos professores Renée Mauborgne e W. Chan Kim.
Nesse conceito, o crescimento do negócio é abordado de uma maneira diferente, a empresa não foca em ser a melhor de um determinado setor do mercado, na verdade, ela procura explorar outros setores. Basicamente, é como se ela enxergasse uma oportunidade que as outras ainda não viram, portanto, sendo a pioneira.
Vamos utilizar novamente o exemplo do Iphone. Praticamente todo o ano, a Apple faz um evento para apresentar as inovações e melhorias para todo o ecossistema da empresa. Isso inclui:, novas modificações e modelos de seus aparelhos.
Quando falamos de inovação de produto, é isso que queremos dizer — modificações nas características do produto de forma que afete não só sua capacidade, mas a percepção dos consumidores.
Essas modificações podem ser tanto técnicas, quanto materiais, passando por suas funcionalidades. A ideia é sempre criar um serviço ou atender uma necessidade para melhorar a interação com o cliente.
A inovação de processo trata-se de mudanças na forma de produção. Não afeta o produto final, porém, auxilia no modo como é feito, reduzindo custos e melhorando a produtividade. Um bom exemplo é o Fordismo e Toyotismo.
O Fordismo foi um modelo de produção com o objetivo de otimizar a confecção industrial. Como característica, focava em produzir muito para encher os estoques de modo a ter o produto pronto para entrega. Os funcionários trabalhavam junto a máquinas e ficavam encarregados de uma só função.
Ele durou muitos anos até que chegasse o Toyotismo. Um modelo que funcionava de uma maneira bem diferente, a produção depende da demanda do cliente, o que evitava ter produtos parados no estoque e desperdícios e também proporcionava mais responsabilidades aos colaboradores.
Aqui, eles deveriam conhecer todo o processo de produção, pois não desempenham apenas uma função, estando disponível para o que tiver demanda no momento.
Essa é uma transformação que foca mais em como o serviço ou produto é oferecido no mercado. São mudanças que não afetam o que será consumido ou como será produzido, mas como ele chega nas casas das pessoas.
Um dos melhores exemplos desse tipo de inovação é o que estamos acompanhando com streamings de filmes e séries. Com a chegada da Netflix, vemos uma revolução na maneira em que as pessoas acessam esses conteúdos.
Antes, a única forma de ver algo novo era por meio da televisão à cabo, alugando em uma locadora ou indo ao cinema. Agora, com uma assinatura e internet, o usuário tem acesso a um catálogo gigante de produções ao seu dispor.
Como última inovação, não poderíamos deixar de falar sobre marketing, que foca totalmente em melhorar as formas de divulgação e de percepção da marca para os consumidores. As transformações estão relacionadas ao design do produto, da marca ou embalagem, na distribuição e na promoção.
A Coca-Cola e a Pepsi são empresas que investem bastante em inovação de marketing. O refrigerante continua com a mesma fórmula há décadas, nenhuma mudança no sabor ou na coloração, pelo menos, não significativa. No entanto, são empresas até hoje no mercado, investindo em manter a relevância da marca.
A inovação organizacional pode trazer benefícios interessantes para a empresa, principalmente, transformar a maneira como a companhia efetua suas operações. Porém, não é apenas em seu processo que ela pode ser vantajosa. A seguir, vamos acompanhar algumas das principais vantagens!
A inovação é muito importante para a longevidade da empresa. Um negócio que baseia sua cultura nisso, consegue manter um padrão de melhoria, além de estar sempre atualizado perante as novidades. Isso não só reflete em uma execução mais ágil, mas garante que a companhia esteja sempre pronta a atender as necessidades dos clientes.
A inovação organizacional pode trazer mais funcionários qualificados para o negócio. Isso porque, a empresa que tem sempre processos novos e investe em atualizações, acaba por chamar a atenção de bons profissionais.
Como existe a reputação de estar à frente do mercado, sempre atenta às inovações, isso faz com que aqueles que querem crescer e participar de grandes projetos se sintam atraídos.
Investir em inovação puxa a empresa a procurar por diferenciais em sua maneira de desenvolver os produtos e serviços. Quando ela traz algo novo para o mercado, ela aumenta a sua vantagem competitiva perante os outros negócios.
Até porque, como aquilo que produz proporciona algo diferente para os consumidores, eles se dispõem a pagar mais. No médio e longo prazo, isso interfere na lucratividade do negócio, incluindo, oferecer mais recursos para que a empresa invista em inovação.
Por fim, ela pode ser crucial para que a empresa explore novos mercados, principalmente, para que consiga atender as deficiências e carências de produção ou de processos, e assim, criar soluções. Temos dezenas de exemplos de empresas que atualmente trouxeram algum tipo de inovação significativa para o mercado.
A Netflix é um bom exemplo, ela viu como o online poderia ser benéfico para a distribuição de entretenimento e criou uma plataforma que funciona quase como um cardápio de filmes e séries, uma coisa que até então não havia. A partir daí, outras empresas como a Disney e HBO passaram a ter suas próprias plataformas.
Devemos ser sinceros, entender o que é inovação e colocar em prática é algo que demanda não só tempo, mas dedicação e investimento. É preciso entender que muitas das empresas, que trouxeram inovação para o mercado, não precisam destruir nada para criar. Na verdade, desenvolveram a ideia do zero. Nesse contexto, existem alguns passos para conseguir implementar a inovação. Confira!
Para que você precisa inovar um processo de sua empresa? Muitas empresas se enfiam em diversas estratégias com o objetivo de trazer mais inovação, mas não analisam exatamente o momento em que seu negócio está, principalmente qual é o tipo de diretriz que a companhia tem para produzir. Se isso estiver desalinhado com os processos de inovação, dificilmente a empresa conseguirá ter sucesso.
A pesquisa é uma parte importante da inovação, aliás, ela é o primeiro passo prático para implementá-la. As grandes empresas sabem disso e investem em áreas inteiras com laboratórios de pesquisa e desenvolvimento a fim de encontrar novas soluções. Um ponto importante é como muitas fazem parcerias com pesquisadores e financiam projetos relacionados.
Porém, muitos desses pesquisadores não pertencem às empresas, eles são de instituições como universidades, startups, centros de pesquisas, organizações não governamentais etc, representando parceiros de um sistema de inovação e são fundamentais para as empresas.
Os valores de uma empresa são a sua base estrutural para tomar decisões e operar. Como colocar a inovação no negócio, se ela não está na base? Por isso, mais do que pensar em meios práticos, é preciso que os fundamentos sejam voltados à inovação constante.
Isto é, que a gestão não só estimule os funcionários a trazerem ideias, como permitam que encontrem soluções usando a criatividade.
A flexibilidade é uma qualidade muito importante para a inovação. Afinal, é preciso ter a noção de que é impossível aplicá-la sem se estar aberto aos erros e proporcione liberdade de expressão.
Todos esses pontos são só possíveis se houver uma cultura de flexibilidade, se a empresa for tolerante e entender que muitas ideias não serão geniais na primeira vez. Portanto, ao invés de descartá-las compreender que é sempre possível fazer melhor na próxima vez.
O investimento em criatividade é fundamental para gerar uma cultura de inovação organizacional. Ela é o motor para que os colaboradores busquem soluções nunca vistas antes e até procuram investir em tecnologias, aproveitando o potencial de um produto ou serviço. Sendo assim, a melhor forma de garantir que a inovação traga uma vantagem competitiva é proporcionar meios de estimulá-la.
Além disso, utilizar metodologias como o design thinking, definir rotinas de desenvolvimento de ideias, canais para que os funcionários se expressem são algumas das maneiras de incentivar a inovação. Além disso, ter como padrão a melhoria contínua, investindo em equipamentos e tecnologias para aperfeiçoar cada vez mais as operações da empresa.
Se há algo que a COP 2021 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021) deixou bem claro é a respeito de como será fundamental que modifiquemos a maneira como utilizamos os nossos recursos. Nesse ponto, é preciso pensar em tecnologias que inovem no uso da energia e isso é o que encontramos nas fontes renováveis.
Elas são uma maneira de produzir energia sem que haja lançamento de poluentes na natureza ou gases no efeito estufa. Dessa forma, consegue-se manter o desempenho de produção sem prejudicar o ambiente. Além de apostar em um tipo de energia limpa que representa um grande passo para a inovação energética.
A inovação organizacional representa mais do que um conceito ou estratégia, ela é uma meta que todas as empresas que pretendem ter longevidade devem almejar. Ela é muito importante para trazer vantagem competitiva e para garantir que o negócio conquiste novos mercados.
Mesmo para empresas fixadas em apenas um setor, expandir seu ramo de atuação é um objetivo conveniente, até porque conseguem se adaptar a diferentes demandas e podem suportar períodos de crise. Por isso, investir em formas de implementar uma cultura da inovação é muito importante.
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