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Você sabe qual é a relação entre créditos de carbono e os Gases de Efeito Estufa (GEE)? É muito provável que você já tenha escutado sobre as emissões de GEE e como elas impactam nas mudanças climáticas do planeta. Os créditos de carbono surgiram como uma das medidas para compensar essas emissões e frear o aquecimento global.
Para entender melhor sobre créditos de carbono, sua origem e o mercado de carbono, continue a leitura deste artigo!
Em 1997, foi assinado o Protocolo de Kyoto, um acordo internacional que determinava que os países participantes reduzissem suas emissões de GEE, por meio de obrigações e metas. Esse acordo impulsionou os governos a começarem a se mobilizar para diminuir a quantidade de emissões de gases poluentes na atmosfera.
Apesar de contar com importante adesão, tendo sido ratificado por 96 países, incluindo o Brasil, o Protocolo apresentou uma fragilidade: os países que mais emitiam gases poluentes na atmosfera, como os Estados Unidos, não aceitaram os seus termos. Além disso, os países em desenvolvimento, como China e Índia, não eram obrigados a cumprir as metas.
Mesmo neste cenário, o Protocolo de Kyoto foi um marco para a agenda climática por diversos motivos, sendo um deles a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) – uma ferramenta que permite que os países possam alcançar as metas de redução das emissões por meio de transações, sejam elas de créditos de carbono ou Certificados de Energia Renovável.
Esse foi o primeiro passo para que estes atributos começassem a ganhar espaço na agenda climática. A partir desse período, o mercado de carbono começou a se desenvolver, mas ganhou força com a assinatura do Acordo de Paris.
Em 2015, o Protocolo de Kyoto foi substituído pelo Acordo de Paris. Especialistas defendiam a ideia de que o primeiro, assinado no Japão, já não possuía a eficácia necessária para combater o avanço do aquecimento global. Por isso, durante a Conferência das Partes das Nações Unidas (COP) 21, os países assinaram um novo tratado.
Buscando a cooperação com o objetivo de frear o aumento de temperatura da Terra, o Acordo de Paris traçou metas relevantes para todos os países participantes.
De forma consensual entre a todas as partes, foi estabelecida a meta de limitar o aumento da temperatura global abaixo de 2 °C. Ao assinar o acordo, todos os países, incluindo o Brasil, se comprometeram a estabelecer metas de redução de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), traçando planos de ação para alcançá-las.
Neste cenário, por meio de sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), o Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões em até 37% até 2025 e em 43% em 2030. Para que essa meta seja alcançada, é necessário, por exemplo, aumentar o uso de fontes alternativas de energia e consequentemente apostar mais em energia limpa e sustentável.
Outras metas que o Brasil se comprometeu a cumprir até 2030 são:
O crédito de carbono é uma unidade de medida usada para mensurar o cálculo da redução (ou da quantidade evitada, ou capturada) de Gases de Efeito Estufa em âmbito global. Um crédito de carbono é equivalente a uma tonelada de CO₂ que deixou de ser emitida ou foi capturada na atmosfera.
O crédito de carbono funciona como um certificado, que pode ser negociado entre países, instituições e indivíduos que querem neutralizar as emissões de CO₂.
Instrumentalizados pelo Protocolo de Kyoto e pelo Acordo de Paris, os créditos de carbono já fomentaram a criação de um mercado extenso, complexo e com grande potencial.
Além disso, eles também se tornaram uma forma de incentivar empresas a reduzirem e evitarem as emissões de carbono. E claro, os créditos de carbono também são grandes facilitadores para que as metas relacionadas a diminuição dos Gases de Efeito Estufa sejam alcançadas.
As principais vantagens dos créditos de carbono são:
O investimento nos créditos de carbono, por meio de sua aquisição, é uma forma de manter sua empresa alinhada com o propósito global pela mudança do clima e assim gerar valor aos produtos e/ou serviços oferecidos.
Governos, instituições e indivíduos que não são capazes de reduzir suas emissões de GEE compram os créditos de carbono de instituições que possuem maior capacidade de redução das suas emissões ou de captura dos GEE – seja por meio de atividades de reflorestamento, seja pela geração de energia por meio de fontes limpas ou pela utilização de tecnologias para essa redução, por exemplo.
Companhias habilitadas, como a Serena, que deixa de emitir toneladas de GEE na atmosfera por meio da geração de energia por fontes 100% limpas, podem registrar seus ativos para certificação e emissão de créditos de carbono, podendo comercializá-los.
Toneladas de GEE são emitidas todos os dias. Em 2021, foram emitidas 2,42 bilhões de toneladas brutas de gás carbônico só no Brasil, o que representa 12,2% a mais do que as emissões do ano anterior. Para reverter este cenário, é importante que a preocupação com o aquecimento global seja destaque não só por organizações públicas do governo, mas também por empresas, organizações não governamentais e sociedade civil.
Um importante próximo passo para o mercado de créditos de carbono no Brasil é o desenvolvimento de uma regulamentação nacional específica e ampla, que atenda às necessidades e as particularidades do país e de cada setor, estabelecendo metas reais (mas ambiciosas), setoriais e progressivas de redução e compensação das emissões de GEE.
Sua empresa pode fazer parte dessa transformação sustentável. Descubra como seu negócio pode ser protagonista em uma economia de baixo carbono.
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