Omega Energia agora é Serena. 15 anos de história, agora em uma nova jornada. Saiba Mais
A Copa do Mundo de 2022 no Qatar está chegando, e com isso, os compromissos do país sede com o torneio ganham uma maior urgência, mas não apenas para garantir jogos de qualidade aos amantes de futebol.
Historicamente, eventos como a Copa do Mundo interferem no cenário climático global, já que demandam de uma estrutura significativa para acontecerem. Para cada Copa do Mundo, é necessário construir novos estádios para os jogos, hotéis para receber turistas e até mesmo desenvolver uma logística para maior quantidade de voos que cheguem ao país sede. Com tantas movimentações significativas em prol do torneio, é natural que o planeta acabe sendo impactado.
Considerando esse cenário, em 2020, a FIFA impôs o desafio de fazer a Copa do Mundo Qatar a primeira edição 100% neutra em carbono da história. Com isso, o Qatar prometeu neutralizar as emissões de gases do efeito estufa, principalmente do gás carbônico, que fossem emitidos em decorrência do evento.
Confira abaixo quais foram exatamente as iniciativas sustentáveis implementadas e como o país tem conseguido caminhar em direção ao objetivo de neutralizar suas emissões de carbono.
Segundo Bodour Al Meer, diretora-executiva de sustentabilidade da Copa Qatar 2022, em entrevista para o Globo Esporte em agosto de 2022, “Nós tivemos um planejamento de cinco etapas para uma Copa do Mundo neutra em carbono. Levantamos uma grande preocupação com as partes interessadas, explicando as nossas necessidades.
Procuramos mitigar, reduzir e eliminar o máximo possível de emissões. Contratamos uma consultoria para fazer um relatório. E tudo do projeto que não puder ser evitado, vamos compensar com créditos de carbono.” Os principais objetivos do comitê para a sustentabilidade foram:
Entretanto, mesmo que as promessas feitas sejam animadoras, é importante lembrar que o Qatar é a nação com maior taxa de emissão de CO₂ por habitante do mundo, segundo dados constatados durante a Conferência das Partes 18. Isso quer dizer que, por mais nobre que seja estabelecer objetivos como esses em prol da mitigação de impactos negativos, não será uma tarefa simples.
A estimativa do comitê organizador da Copa do Qatar é que o evento provocará uma emissão de 3,6 milhões de megatoneladas de CO₂ na atmosfera. A conta utiliza como base o Protocolo GHG, referência internacional para medir as emissões de gases do efeito estufa.
Dessa forma, os objetivos previstos entram como meio para mitigar essas emissões e compensá-las na medida do possível. A seguir, confira algumas iniciativas realizadas para que esses objetivos sejam alcançados.
Todos os estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2022 no Qatar foram construídos para serem eficientes, tanto em seu consumo de energia e água, como em sua estrutura. Alguns deles, até foram construídos de uma maneira que possam ser desmontados após a Copa acabar.
É o caso do Estádio Ras Abu Aboud, o primeiro estádio totalmente desmontável na história da Copa do Mundo da FIFA, e que terá seus componentes estruturais usados para criar outros projetos esportivos no Qatar posteriormente.
Outro grande foco de investimento do Qatar para promoção de sustentabilidade na Copa foi a mobilidade urbana. O governo construiu do zero um sistema metroviário inteiramente novo que conecta todas as cidades-sede e que conta com frenagens regenerativas.
Essa tecnologia reduz o consumo de combustível de maneira considerável e gera menos fuligem, além de aumentar a vida útil das peças das máquinas.
Também foram construídas estações de carregamento nos principais pontos da cidade. O objetivo é incentivar os torcedores, imprensa e a população local a se locomoverem utilizando meios de transporte elétricos (menos danosos ao meio ambiente) como bicicletas, scooters, carros, e até ônibus.
Uma das medidas já colocadas em prática foi a construção de um grande viveiro em torno dos estádios e outros espaços públicos da cidade. Além do caráter decorativo, o plantio de mais de 16 mil árvores e 679 mil arbustos de espécies locais tem por objetivo compensar as emissões de gases de efeito estufa durante e após o evento.
Dentre as mobilizações estruturais para o torneio, vale destacar o desenvolvimento de uma usina de energia solar de 10km² e 800MW que, junto a outras cinco subestações de eletricidade, suprirá os estádios durante a Copa. Uma vez que os jogos acabarem, a usina continuará em funcionamento, deixando um legado de redução de emissões de carbono e energia limpa para a região.
É inegável que a preocupação com o impacto causado ao clima do planeta por eventos grandiosos como a Copa do Mundo pode ser considerado um avanço substancial. Entretanto, é inevitável também considerar as consequências climáticas que seriam poupadas se nenhuma dessas grandes obras e movimentações sequer fossem postas de pé.
De um jeito ou de outro, esta Copa do Mundo de 2022 no Qatar terá a atenção mundial, seja por suas iniciativas sustentáveis pioneiras, seja pelo futebol jogado dentro de campo. E, sem dúvidas, tanto os torcedores quanto os entusiastas por projetos em prol do meio ambiente, verão de perto até que ponto suas expectativas serão atendidas!
Se você tem uma empresa e, assim como o Qatar, quer assumir o desafio de pôr em prática escolhas mais conscientes para o futuro do planeta, neutralizando a pegada de carbono do seu negócio, clique no link ao lado e veja como você pode economizar com o Mercado Livre de Energia!
Além disso, para neutralizar as emissões de CO₂ provenientes do consumo de energia da sua empresa, oferecemos os I-RECs (International Renewable Certificates). Clique e confira mais sobre!
Receba as novidades da Serena e do mercado de energia!