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PCH e CGH são siglas para usinas hidrelétricas de tamanho e potência relativamente reduzidos. Para se enquadrarem nessa categoria, as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) precisam ter entre 5 MW e 30 MW de potência, enquanto as Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) até 5 MW.
Para além da definição, entender o que é PCH e CGH passa por identificar sua representatividade no mercado. E a melhor forma de ter acesso a essas informações é conferindo o Sistema de Informações de Geração (SIGA), um sistema da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que reúne dados constantemente atualizados sobre a capacidade instalada de geração de energia elétrica do Brasil.
Assim, segundo última atualização, contamos com 546 PCHs e 744 CGHs espalhadas pelo país, que juntas somam mais de 6209 MW de potência fiscalizada e representam, aproximadamente, 4% da matriz elétrica brasileira.
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) são usinas hidrelétricas de tamanho e potência relativamente reduzidos. A classificação dessas usinas foi feita pela ANEEL, em 1997 e deve seguir as características abaixo:
Em razão de seu reduzido espaço físico, as PCHs possuem custo de construção menor e podem ser implantadas em locais próximos a centros consumidores, representando uma boa opção para complementar a matriz energética brasileira.
Para uma PCH funcionar, é preciso construir uma barragem para represar a água de um rio, formando um reservatório. Quando abrimos as comportas dessa barragem, a água do reservatório desce pela tubulação até atingir as turbinas. Essas turbinas são formadas por várias pás e conforme a água passa por elas, aciona o gerador da usina, transformando energia mecânica em energia elétrica.
Essa energia elétrica tem a sua tensão elevada por um transformador, passa pela rede de transmissão e em seguida é distribuída pela cidade pelos fios.
Toda a água utilizada ao longo desse processo é devolvida ao rio, sem qualquer tipo de perda e pode ser aproveitada normalmente.
As PCHs são uma possibilidade de geração de energia limpa e com baixo impacto ambiental. Além disso, sua construção proporciona benefícios à região ao redor, como novos empregos para a pessoas, oportunidades de negócio e melhorias na infraestrutura.
Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) são usinas hidrelétricas ainda menores do que as PCHs. A potência é igual ou inferior a 5 MW.
Com funcionamento semelhante ao das PCHs, as CGHs possuem obras de execução bastante simplificadas. Em razão de seu porte pequeno, possuem incentivos legais e descontos em tarifas setoriais.
Agora que você já sabe o que é PCH e GCH, está na hora de entender um pouco mais sobre as diferenças entre elas. Além da potência, há alguns pontos a se considerar.
Enquanto a PCH demanda um estudo de inventário (que analisa o potencial hidráulico da fonte escolhida) e um projeto com detalhamento técnico para análise e aprovação da ANEEL, a CGH, em razão de seu pequeno porte, está dispensada do cumprimento das duas etapas acima.
Para iniciar suas obras, é necessário apenas comunicar à ANEEL sobre a intenção de implantação e obter os licenciamentos ambientais.
Como o processo de criação de uma CGH é simplificado, seu prazo de implantação dura até dois anos, enquanto o das PCHs pode chegar a cinco anos.
Outra vantagem do investimento em CGHs é o custo, que é mais baixo por conta de sua estrutura reduzida e da menor complexidade de processos.
Pequenas Centrais Hidráulicas e Centrais Geradoras Hidrelétricas são ótimas de complementação de nossa matriz energética. Além do menor impacto para o meio ambiente, costumam ser opções atrativas para investidores privados. Isso significa mais dinamismo ao mercado, com a descentralização da produção de energia.
A Serena conta com um portfólio diversificado de geração de energia renovável, formado também por PCHs como o Complexo Indaiás, no Mato Grosso do Sul e as PCHs Serra das Agulhas e Pipoca, em Minas Gerais.
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