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Uma preocupação crescente e sempre atual é sobre a preservação dos nossos recursos naturais. Sabemos da importância de cuidar do meio ambiente para que esses recursos nunca faltem, mas será que estamos trazendo esse conhecimento para a prática?
Uma ideia para dar o primeiro passo nesse caminho é entender o que é eficiência energética. Esse conceito diz muito sobre o uso inteligente da energia, considerando a relação entre a quantidade necessária para realizar uma atividade e a energia disponível para realizá-la.
Assim, podemos adiantar que eficiência energética é fazer um maior número de tarefas com um menor volume de energia. O que nos lembra muito sobre produtividade e a procura do melhor uso possível dos recursos que temos, sejam eles tempo, dinheiro, matéria-prima ou, nesse caso, energia.
Para entender melhor como você pode trazer essa ideia para a sua rotina pessoal e também colocá-la em prática na sua empresa, continue com a gente!
Eficiência energética é um conjunto de ações elaboradas para otimizar o uso das fontes de energia. É também o tópico principal da política energética sustentável, criada para integrar produção e consumo de energia, em prol do desenvolvimento sustentável de um país.
Quem define as diretrizes da política energética brasileira é o governo, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), suas secretarias e órgãos vinculados. A ideia é tratar desse recurso de forma estratégica, garantindo o necessário para atender a sociedade hoje, sem comprometer o futuro. Mas energia não é apenas assunto do governo, de ambientalistas ou de empresas do setor. Recomendamos que, dentro da sua empresa, perceba a energia como um insumo estratégico também.
Imagine, por exemplo, que você tem uma padaria e precisa de um determinado número de máquinas funcionando todos os dias para a entrega dos seus produtos. Pensando na eficiência energética do seu empreendimento, caberiam as seguintes reflexões: as máquinas de panificação consomem a quantidade de energia necessária para o funcionamento da sua rede de padarias? Esse consumo está dentro do esperado ou maior? Existem outras máquinas, com melhor performance de consumo?
Perguntas como essa são válidas para reduzir a fatura de energia do seu negócio, seja ele qual for, e, assim, ter mais lucratividade. Mas, vale ressaltar que os benefícios da eficiência energética não param por aí. Eles têm um impacto global.
O crescente desperdício de energia se tornou o maior inimigo da eficiência energética, uma vez que gera perdas bilionárias no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada em 2017 pela Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), o Brasil desperdiçou 143,6 milhões de gigawatt-hora (GWh) de energia entre 2013 e 2016, o suficiente para abastecer uma cidade de 533 mil habitantes durante um mês. Em outras palavras, gastamos de forma imprudente R$ 61,7 bilhões.
E adivinha qual foi um dos maiores causadores desse desperdício? A resposta é a desatualização do maquinário industrial. Máquinas ultrapassadas, podem custar mais caro que a sua troca, já que, a médio e longo prazo, deixam escapar um grande volume de energia elétrica e dinheiro.
Por isso, a eficiência energética também tem relação direta com o planejamento de ações da sua empresa, compras e contas a pagar.
Realizar mais atividades utilizando menos energia é uma ideia muito atrativa. Porém, mais importante do que entender o que é eficiência energética na teoria, é aplicá-la na prática.
Para isso, listamos algumas formas de como introduzir a eficiência energética no dia a dia do seu negócio.
É simples, mas não custa lembrar: substituir as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes de LED podem representar uma boa maneira de iniciar sua política interna de eficiência energética. Isso porque a vida útil das lâmpadas LED é 50 vezes maior e o calor transferido para o ambiente é menor, ou seja, você também gastará menos para climatizar o local.
Seja qual for a empresa, uma avaliação constante dos equipamentos é sempre válida. Nas indústrias, considere trocar os motores dos maquinários pelos de alta performance, pois economizam de 20% a 30% de energia em comparação com os tradicionais.
Restaurantes ou outras empresas do ramo alimentício, que costumam consumir bastante energia a partir dos seus equipamentos de refrigeração, podem avaliar o momento de substituir esses itens por outros mais modernos e eficientes. Cuide também de mantê-los sempre limpos, pois a sujeira pode prejudicar a performance e gastar mais energia.
Empresas que têm caldeiras a gás ou elétricas para a produção de vapor, podem avaliar outras opções para esse fim, como a cogeração.
Já aquelas que contam com tapetes ou escadas rolantes, encontram no mercado a opção de modelos com inversores de frequência, ou seja, que são acionados por sensores de presença e entram em repouso se não há circulação de pessoas.
Por fim, a climatização, comum a todas elas, deve passar por manutenção frequente e, se necessário, troca. Assim é possível torná-la muito mais eficiente.
Um projeto de eficiência energética para a sua indústria ou empresa consiste em seu diagnóstico dela como um todo, considerando os sistemas de iluminação, de climatização, as instalações elétricas e a escolha dos maquinários.
Além disso, vale a pena trazer o assunto para a comunicação interna, criando uma campanha de conscientização para todos da equipe. A ideia é incentivar a todos a desenvolverem um novo olhar para a energia, dentro da empresa, mas também fora dela!
A migração para o Mercado Livre de Energia é um grande passo para iniciar um plano de eficiência energética. Para fazer parte é preciso fazer parte do Grupo A de consumidores (média e alta tensão) e deter uma demanda contratada mínima de 30 kW.
Além da liberdade de escolher os geradores e comercializadores de energia, ao fazer parte do mercado livre, você ainda poderá negociar as condições contratuais de acordo com a sua real necessidade.
Como você pôde perceber, adotar ações para promover a eficiência energética favorece não apenas a própria empresa, mas também o meio ambiente. Colocá-las em prática pode ser mais simples do que parece! Tudo começa com uma mudança de comportamento até a adoção de políticas que contribuam com esse objetivo, em todas as áreas.
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