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Quem se interessa por sustentabilidade e assuntos relacionados com as mudanças climáticas provavelmente já ouviu falar da COP, a Conferência das Nações Unidas (ONU) sobre as Mudanças Climáticas, que acontece anualmente e reúne nações do mundo todo.
Também chamada de Conferência do Clima, é considerada uma das maiores reuniões internacionais existentes, onde diversos marcos em prol do clima são estabelecidos. Em 2023 o fórum chega a sua 28ª edição.
Continue a leitura e entenda mais sobre a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, relembrando os marcos da edição anterior e conferindo os principais detalhes da COP 28.
A última edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP 27, aconteceu em 2022, no Egito, mais especificamente em Sharm El Sheikh e reuniu ao todo 198 países.
Assim como as demais edições, também houve a mensuração de quanto os países foram capazes de cumprir as metas definidas anteriormente, com o Acordo de Paris em 2015 a fim de mitigar as emissões de gases de efeito estufa. Cada país possui metas específicas, no caso do Brasil o objetivo é alcançar a redução das emissões de gases do efeito estufa em 37% até 2025 e 43% até 2030.
O evento abordou os seguintes temas: quais foram os impactos negativos das mudanças climáticas no continente africano, desmatamento da Amazônia, segurança alimentar nos países em desenvolvimento, mercado de créditos de carbono, transição energética e igualdade de gênero.
Alguns outros acontecimentos do evento foram:
A COP 28, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, acontecerá de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023 e a localização do evento será em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Assim como outras edições, o evento será separado em duas zonas:
“Juntos, daremos prioridade aos esforços para acelerar a redução das emissões através de uma transição energética pragmática, reformar o uso da terra e transformar os sistemas alimentares.” disse o presidente da COP 28, Sultan Ahmed Al Jaber, em carta publicada no site oficial da Conferência.
A declaração do presidente da COP 28 demonstra quais serão os principais objetivos dessa edição. E, além dos temas mencionados, algumas das possíveis pautas são:
A passagem do fenômeno climático, El Niño, o qual aquece a superfície das águas do Oceano Pacífico e consequentemente também afeta o clima ao redor do mundo, tem preocupado cientistas e ativistas.
O Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), órgão da União Europeia, afirma que 2023 já é o ano mais quente da história e a expectativa é de que o próximo ano também alcance números recordes de temperatura.
Além de mudanças climáticas, a corrida contra o tempo para mitigar as emissões de carbono que contribuem para o aquecimento global também estará em pauta durante o evento, já que as emissões estão intrinsecamente relacionadas às mudanças climáticas.
Falando em emissões de carbono, a Agência Internacional de Energia (AIE) aponta que houve um aumento de 0,9% nas emissões ao redor do mundo em 2022. Mas as projeções apontam que em 2023 esse número será ainda maior e deve atingir 1,5%.
Números como esses afastam os países das metas definidas no Acordo de Paris e aproximam o planeta de cenários preocupantes, em que altas temperaturas podem se tornar realidade. Para contornar essa perspectiva, o evento terá como ponto focal a transição energética e o reforço dos objetivos definidos.
Embora os Emirados Árabes esteja entre 7º maiores produtores de petróleo do mundo, de acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, eles foram o primeiro país da região a ratificar o Acordo de Paris, conforme dados do site oficial do evento. Se a nação alcançar seus objetivos, espera-se uma redução de cerca de 93,2 milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera.
Além disso, o país tem investido em fontes de energia renovável e a COP 28 pode se tornar uma oportunidade de atrair a atenção de líderes políticos e empresas a essas novas tecnologias, e, consequentemente, acelerar a busca pela transição energética.
Mesmo que a Amazônia já tenha sido tema de diversas discussões na última edição do evento, espera-se que a maior floresta tropical do mundo continue em evidência, especialmente em relação a temas como combate ao desmatamento ilegal da região e às queimadas e incêndios que assolam a floresta.
Além da Amazônia, o Pantanal e o Cerrado também devem ganhar espaço nos debates do evento.
A expectativa é de que o Brasil reforce os compromissos firmados durante a COP 27 e apresente dados sobre a redução do desmatamento da Amazônia, bem como projetos de recuperação e reflorestamento, aproveitando a visibilidade gerada para atrair incentivos de investidores de todo o mundo. Para isso, a maior comitiva brasileira da história, formada por políticos, ativistas e empresários, participará da COP 28.
Outro ponto importante a se destacar, é que o Brasil irá sediar a COP 30 pela primeira vez na cidade de Belém–PA, sendo, portanto, imprescindível uma participação ativa e engajada do país na COP 28, reforçando seu papel na promoção de políticas e iniciativas voltadas para a proteção do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas.
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