
A cada nova fatura, muitos consumidores se assustam ao ver o valor da conta de luz aumentar consideravelmente. Em 2025, esse cenário ficou ainda mais frequente devido à ativação da bandeira vermelha de energia elétrica. Mas você sabe, de fato, o que significa esse alerta e como minimizar o impacto no seu bolso?
Neste artigo, você vai entender como funciona essa bandeira tarifária, porque ela aumenta o custo da energia elétrica e o que fazer para economizar mesmo em tempos de tarifas mais altas.
Ah, e se você é empresário, gestor financeiro ou responsável por um pequeno negócio, essa informação se torna ainda mais relevante, já que o aumento inesperado na conta de luz pode comprometer o fluxo de caixa e limitar a capacidade de investimento. Continue a leitura e entenda como proteger suas finanças.
O que significa a bandeira vermelha na conta de luz?
A bandeira vermelha indica que, naquele período, a geração de energia está mais custosa e, por isso, é aplicado um adicional por kWh como sinal econômico ao consumidor. Esse mecanismo é uma forma de tornar transparente e antecipar variações de custo, incentivando a redução de consumo justamente quando o sistema depende de fontes mais caras, como as térmicas, em razão das condições menos favoráveis de geração de energia hidrelétrica.
Entenda também o contexto da crise hídrica e o papel das energias renováveis.
Por que a bandeira vermelha encarece a energia elétrica?
Com a bandeira vermelha acionada, o objetivo é informar o consumidor de que o custo da energia aumentou temporariamente, motivado principalmente pela necessidade de recorrer a outros meios de geração, normalmente mais caros e poluentes.
A resposta está na forma como funciona o sistema elétrico brasileiro. Quando a geração de energia pelas hidrelétricas fica comprometida devido ao baixo nível das águas, o sistema elétrico é obrigado a acionar usinas termelétricas. Essas usinas queimam combustíveis fósseis, como gás natural, carvão e óleo, cuja produção é muito mais cara quando comparada à das hidrelétricas, que utilizam a força da água.
Essa dinâmica está diretamente relacionada à matriz energética do Brasil, que, apesar de contar predominantemente com fontes renováveis como hidrelétricas, depende de fontes alternativas em períodos de crise hídrica ou alta demanda.
Uma boa analogia seria imaginar que, na sua casa, o fornecimento de água potável é interrompido. Para não ficar sem água, você contrata um caminhão-pipa, que é mais caro, menos eficiente, porém essencial para não interromper suas atividades. No setor energético, o acionamento das termelétricas têm o mesmo efeito. Garante energia, mas com custo bem mais elevado.
Ainda vale ressaltar que, além do impacto financeiro, o uso das termelétricas aumenta a emissão de poluentes, tornando essa alternativa menos sustentável a médio e longo prazo. Por isso, quando a bandeira vermelha é acionada, o preço do quilowatt-hora (kWh) sobe tanto para a população em geral quanto para as empresas.
Qual é a diferença entre a bandeira vermelha patamar 1 e patamar 2?
A bandeira vermelha possui dois níveis de cobrança. Cada patamar representa um grau diferente de criticidade para o sistema energético nacional e, consequentemente, um impacto distinto na sua conta de luz.
| Patamar | Valor adicional (por kWh) | Situação |
| Vermelha 1 | Menor | Nível de risco elevado, mas controlado |
| Vermelha 2 | Maior | Situação crítica, uso intenso de térmicas |
No patamar 1, as condições são preocupantes, mas ainda possíveis de gerenciar. No patamar 2, o cenário é considerado crítico, por isso o adicional cobrado por kWh consumido é ainda mais alto, visando equilibrar os custos extras gerados pelo uso intenso das termelétricas. Assim, quanto mais grave o momento, maior o impacto na sua conta.
Como economizar energia durante a bandeira vermelha?
Além dos cuidados básicos para economizar energia, como apagar luzes ao sair de ambientes, desligar aparelhos da tomada e aproveitar a luz natural, existem pontos estratégicos de consumo que merecem atenção redobrada durante a bandeira vermelha.
Veja alguns itens que podem passar despercebidos, mas que podem representar uma diferença significativa na conta de luz.
Piscinas aquecidas e sistemas de climatização empresarial
Proprietários de piscinas com aquecimento elétrico devem considerar a redução da temperatura ou até desligar o sistema temporariamente durante a bandeira vermelha. O aquecimento de piscinas consome energia de forma contínua e representa um gasto expressivo quando as tarifas estão elevadas.
Para empresas, os sistemas de climatização e refrigeração são os maiores vilões do consumo. Estabelecimentos comerciais, escritórios e pequenas indústrias podem ajustar a temperatura dos ambientes, realizar manutenção preventiva nos equipamentos e programar o funcionamento para horários estratégicos.
Muitas vezes, é possível pré-resfriar ambientes antes do horário de pico e reduzir a intensidade durante as horas mais caras.
Equipamentos de bombeamento e irrigação
Bombas d’água para cisternas, caixas d’água elevadas e sistemas de irrigação automática também consomem uma quantidade considerável de energia. Programe esses equipamentos para funcionar fora do horário de pico e evite acioná-los de forma manual durante o período de maior demanda. Para empresas agrícolas ou condomínios, essa simples mudança pode gerar economia expressiva.
Confira também outras práticas para economizar energia no consumo empresarial.

Carros elétricos exigem atenção ao horário de recarga
E para quem já investiu em tecnologias mais sustentáveis, como os veículos elétricos, a atenção deve ser redobrada. Com o avanço da frota de elétricos no Brasil, um ponto costuma passar despercebido: recarregar no horário de maior demanda, geralmente entre 18h e 21h, pode encarecer a conta de luz — especialmente em bandeira vermelha, quando o acionamento de termelétricas eleva o preço do kWh.
A solução é programar a recarga para horários alternativos, preferencialmente durante a madrugada ou início da manhã, quando a demanda é menor e as tarifas são mais favoráveis. Essa mudança de hábito pode gerar uma economia significativa ao longo do mês, especialmente para quem usa o veículo diariamente.
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