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O Acordo de Paris, firmado em 2015, traçou metas para combater o avanço das mudanças climáticas. Para atingir essas metas, instituições, governos e empresas traçam algumas estratégias, geralmente explicadas em um Plano de Descarbonização.
Para isso, o Brasil se comprometeu a reduzir em 43% até 2030, suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Para alcançar esse objetivo, Brasil, empresas e sociedade precisam se engajar rumo a uma economia de baixo carbono.
A descarbonização é o processo de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), em especial do gás carbônico, proveniente da queima de combustíveis fósseis. A descarbonização é relevante porque auxilia na redução dos efeitos das mudanças climáticas do planeta.
Mas por que se preocupar em reduzir essas emissões? Um dos Boletins de GEE lançado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM) em 2021 mostra que as emissões de gás carbônico bateram recorde chegando a 149% acima do nível registrado antes da industrialização.
Para frear números como este, alguns países adotaram medidas mais severas por meio de leis, por exemplo. A União Europeia (UE) aprovou em 2021 a “Lei Climática” para garantir o compromisso em zerar as emissões de gás carbônico até 2050.
A Lei é um marco no enfrentamento das mudanças climáticas, pois propõe que o foco das organizações seja em zerar as emissões, em vez de trabalharem baseadas somente na compensação.
O processo de redução das emissões de carbono é uma das formas de manter a temperatura do planeta dentro dos níveis suportados, alinhada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 13, contra a mudança global do clima. Além disso, a descarbonização traz consigo uma possibilidade de destacar o Brasil na agenda climática e desenvolver novas tecnologias de captura e armazenamento de carbono.
A busca por uma economia net zero é também um dos pilares para a transição energética, que estimula o uso de fontes limpas e renováveis de energia com baixas ou zero emissões de carbono. Transição essa que pode impulsionar a geração de empregos e redução de desigualdades.
Mapear as emissões e criar estratégias de descarbonização gera mais transparência com os stakeholders, impulsiona a credibilidade da companhia e dá visibilidade para novas práticas sustentáveis.
O Plano de Descarbonização é um documento que apresenta quais serão as ações que serão realizadas para reduzir as emissões de GEE. Além disso, o Plano de Descarbonização também compartilha quais são as metas traçadas e quais prazos para que elas sejam atingidas.
O estado de Pernambuco, por exemplo, lançou um plano de descarbonização para zerar as emissões líquidas de GEE até 2050. No plano eles apresentam previsões de investimentos em tecnologias de baixo carbono e mobilidade elétrica. Eles também estimam que essa economia de baixo carbono seja capaz de movimentar R$ 20 bilhões a mais no PIB do estado.
Outra iniciativa relevante para a descarbonização foi o plano Renaulution, lançado em 2021 pelo Grupo Renault. O plano traz aspectos importantes de governança socioambiental, como o compromisso em ter uma pegada de carbono neutra na Europa até 2050, liderando a motorização elétrica no continente.
Antes de tudo, para o desenvolvimento de um plano de descarbonização é importante mapear as fontes de emissão de sua companhia, por meio de um inventário.
O Programa Brasileiro GHG Protocol, no qual a Serena é filiada desde 2021, adapta a metodologia internacional do GHG Protocol e fica responsável por desenvolver ferramenta de cálculo das emissões de GEE.
O registro público de emissões do Programa GHG Protocol facilita na divulgação e transparência dos resultados das emissões de GEE. Depois de publicados, os inventários são classificados entre selos: bronze (inventário parcial – apenas Escopo 1 e 2), prata (inventário completo – todos os escopos) e ouro (completo e verificado pelo Inmetro).
O Plano de Descarbonização da Serena foi construído a partir dos dados relatados no Inventário GHG, ano base 2021, que classifica as emissões em 3 escopos distintos, sendo eles:
Em 2022, além do mapeamento das emissões, a Serena conquistou o Selo Ouro certificado pelo GHG Protocol. Ao analisar os três escopos de emissões, especialmente o Escopo 1 e com base na projeção de crescimento da Serena, foram traçadas metas estratégicas a serem realizadas de forma integrada e que tem grande impacto socioambiental. Os pilares definidos foram: mitigação, comunicação, gerenciamento das emissões e compensação.
Dentro de cada escopo foram traçadas metas específicas como:
O Plano de Descarbonização prevê a redução de 75% na intensidade de emissões de GEE da companhia dos escopos GHG 1 e 2 até 2030, além da neutralização dos 25% restantes via Créditos de Carbono. Além disso, o plano engloba medidas qualitativas de engajamento dos fornecedores e melhorias nas coletas de dados no caso de emissões do escopo 3.
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